A medida foi adotada após notícia divulgada na quarta-feira (18), informando que os testes realizados em pacientes com suspeita de infecção pelo vírus COVID-19, ainda não haviam sido enviados para teste.
No documento foi exposta a preocupação da Instituição com a saúde da população amapaense, em caso de surto comunitário da doença.
Foi informado ainda, que o quadro é preocupante, pois o Amapá, com uma população de quase 900 mil pessoas, conta com poucas unidades de referência e um número reduzido de leitos de UTI com respiradores.
Além das medidas de viabilização dos testes a OAB-AP pediu atenção para os seguintes pontos:
(1) EPIs para os profissionais de saúde, que estão à frente do atendimento médico assistencial a população;
(2) Estruturação de leitos com ventilação mecânica para atender os casos graves que evoluem para a dificuldade respiratória – grau mais elevado da doença;
(3) Campanha educativa e informativa à população, em especial o grupo de riscos – idosos e crianças;
(4) contratação de profissionais de saúde.
O Presidente da OAB-AP, Auriney Brito, relatou o cenário amapaense ao presidente nacional da OAB, Dr. Felipe Santa Cruz, que imediatamente uniu forças e subscreveu o documento em Brasília, protocolando no Ministério da Saúde.
”Estamos unidos para fortalecer a Instituição, a advocacia e a sociedade em todo o País. Estamos ladeados com o presidente Auriney em mais essa luta, agora pela saúde do Amapá”, afirmou Felipe Santa Cruz.
Em entrevista, Auriney Brito revelou toda a preocupação e sensibilidade dos Dirigentes e Conselheiros da OAB-AP, e afirmou que a Instituição está colaborando com todas as instituições.
”Temos como missão a defesa das causas humanitárias. Estamos atentos e cumprindo nosso papel. Não é hora de criticar as instituições, todos estão se esforçando, mas precisamos ter responsabilidade coletiva e nos unirmos pelo bem comum. Tenho fé que vamos sair dessa”, concluiu o presidente da OAB-AP.
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