Finalizada na noite de ontem (05/06), dia mundial do Meio Ambiente, a Semana Anual do Meio Ambiente da OAB/AP reuniu advogados, magistrados, acadêmicos e pesquisadores da área do direito ambiental para falar sobre os impactos da mineração no estado do Amapá. Durante as palestras foi possível explorar o desenvolvimento sustentável e promover reflexões sobre quais caminhos estão sendo tomados para gerir os recursos naturais no Amapá.
Para o presidente da OAB/AP, Auriney Brito, explica que a sustentabilidade trounou-se missão da seccional da Ordem. “Nós estamos no Estado mais preservado do país e isso é fator extremamente importante para a adoção de politicas de sustentabilidade dentro da Ordem”, explicou.
Auriney Brito explica que, “procuramos com este evento reunir intelectuais, juristas e ativistas ambientais para encontrar mecanismos para solucionar esta demanda social que é o desenvolvimento sustentável. Nós temos um estado muito rico em recursos naturais, no entanto o nosso povo sofre diante de travas jurídicas e administrativas que impedem um progresso maior”, finalizou.
Representantes da Justiça Federal, Ministério Público, Exército Brasileiro, Tribunal de Justiça do Amapá, Delegacia Especializada do Meio Ambiente, Universidade Federal do Amapá, Universidade Federal do Pará, Federação das Indústrias do Estado (Fieap) e representações de garimpeiros estiveram presentes para discutir de que forma está sendo tratada a sustentabilidade por essas instituições.
Autoridade reconhecida nacionalmente por suas publicações na área do direito Ambiental, o desembargador Gilberto Pinheiro mostrou-se extremamente feliz por participar do evento e explicou suas preocupações com o desenvolvimento sustentável no Amapá, especialmente em relação a exploração de petróleo. “É preciso procurar um ponto de equilíbrio entre a proteção e a exploração consciente de recursos como o petróleo, principalmente quando há uma biodiversidade tão vasta e única em nosso estado”, concluiu.
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