A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Amapá (OAB-AP), participou, na tarde desta quinta-feira (14), do I Encontro Virtual da Mulher Advogada do Norte.
A abertura do I Encontro contou com a participação da presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Daniela Borges.
O evento é uma realização das Comissões da Mulher Advogada das Seccionais do Norte do País e abordou temas como: Violência doméstica e familiar em tempos de confinamento; Participação da mulher na política e o papel das CMA’s na efetivação das políticas para as mulheres e A mudança da advocacia com a utilização de ferramentas tecnológicas a partir da pandemia.
A OAB Amapaense foi representada em duas mesas de debates, pelas advogadas Suale Brito, membro da CNMA, que foi mediadora no painel sobre violência doméstica e Nilzelene Galeno, presidente da CMA-OAB-AP, que tratou sobre a temática do uso das ferramentas tecnológicas.
A advogada criminalista e membro da CNMA, Suale Brito, destacou a importância do evento. “Este encontro trouxe pautas importantíssimas para a advocacia amapaense. O primeiro painel trouxe o tema da violência doméstica em tempo de confinamento, e como o excesso de convívio familiar facilita a violência por parte do agressor familiar. O tema abriu o evento para que lembremos que enquanto nossas colegas advogadas e mulheres de nossa sociedade estiverem sofrendo violência em seus lares, esse assunto será prioridade”, pontua.
A presidente da CMA-OAB-AP, Nilzelene Galeno, abordou a temática “A mudança da advocacia com a utilização de ferramentas tecnológicas a partir da pandemia”, com a abordagem de que as ferramentas digitais não garantem o acesso democrático à justiça, considerando os aspectos das diferentes realidades regionais.
Conforme a presidente, nesse panorama da pandemia do Covid 19, muitas advogadas e advogados estão vulneráveis com os poucos equipamentos que dispõem, e muitas vezes, nenhum equipamento, uma internet não satisfatória que dificulta o acesso às ferramentas que estão sendo e serão utilizadas após pandemia, e para a advogada o contexto ainda é muito pior em razão de gerir suas inúmeras atividades, com assentada responsabilidade doméstica, familiar e profissional.
“Nossa preocupação e desafio é de que possamos pensar e agir com urgência enquanto instituição OAB para definirmos políticas de incentivo, investimento e capacitação às advogadas e advogados que estiverem em uma posição de vulnerabilidade”, acrescenta a advogada.
O tema de tecnologia e redes sociais são bastante abordados nesse momento de distanciamento social e trabalho home office.
Reunião
Na semana passada, a Comissão da Mulher Advogada da OAB Amapá realizou seu I Encontro Virtual de Advogadas. Mais de 20 advogadas estiveram debatendo, virtualmente, sobre os principais fatos que ocorrem neste momento de pandemia, com ênfase na atuação de cada profissional em sua respectiva área.
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