A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Amapá, OAB-AP, recebeu no final de semana, os primeiros equipamentos de proteção individual (EPIs), produzidos através do programa de recuperação social, chamado de Laborterapia Solidária, que utiliza mão de obra de internas do sistema penitenciário do Amapá.

O advogado Maurício Pereira recebeu das mãos da coordenadora de Tratamento Penal, Elizangela Gomes, 790 máscaras em TNT, dupla face, que serão destinadas aos servidores e internos do sistema penitenciário, que passa por um surto controlado do Covid-19.

A iniciativa desta ação foi da OAB, por meio do membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos e da Comissão de Assuntos Carcerários.

Ainda conforme a coordenação, o projeto busca novos parceiros para a instalação de outras máquinas para confecção de outros produtos como máscaras cirúrgicas, gorros e jalecos. A ideia, segundo o advogado Mauricio Pereira, é envolver mais internos no trabalho como uma terapia e ao mesmo tempo despertar para uma profissão, que poderá ser absorvida no mercado de trabalho após o cumprimento de sua pena.

Laborterapia
O projeto foi apresentado e aprovado pela Vara de Execuções Penais, como uma forma de atender a demanda de EPIs no sistema prisional, absorvendo a mão de obra de internos.
Como critério para a participação é necessário que o apenado(a) tenha alguma qualificação específica, como curso de corte e costura, bom comportamento e progressão de pena para o regime semiaberto.
 

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